Ingredientes:

600g de carne seca

450g de lombo de porco salgado

600g de Costelinha de porco salgada

400g de acém fresco

300g de paio

300g de lingüiça de porco

180g de pé de porco salgado

150g de rabo de porco salgado

100g de orelha salgada

150g de língua

200g de bacon

3k de feijão preto

2k de toucinho para torresmo

2k de aipim

1k de farinha de mandioca

3 molhos de couve

1 copo de óleo de soja

2 doses de cachaça

1 pimentão verde grande

300g de margarina

100ml de vinagre tinto

10 pimentas vermelhas

2 cebolas grandes

1 molho de cheiro verde

1 cabeça de alho

1 ramo de alecrim fresco

4 folhas de louro

Modo de Fazer:

Primeira etapa:

Dessalgue as carnes em água corrente ou em geladeira trocando a água de hora em hora. Iniciar esse processo 12 horas antes.

Colocar o feijão de molho depois de catado e lavado.

Picar o toucinho em pedaços próprios para torresmos.

Fritar somente até ficar levemente corado.

Deixar os torresmos na própria gordura e guardar em geladeira.

Segunda etapa:

Retire as carnes da água, escorra, em seguida mergulhe-as, em água fervente e deixe que ferva durante 5 minutos mais ou menos, para que seja eliminado o gosto e o cheiro adquiridos durante o dessalgue.

Terceira etapa:

Coloque o feijão para cozinhar em panela grande, em seguida adicione as carnes tomando o cuidado para que as de cozimentos rápidos, fiquem por cima. Coloque uma laranja inteira lavada e cortada ao meio, um ramo de alecrim. Quatro folhas de louro, duas doses de pinga.
A medida que as carnes forem cozinhando, vá retirando-as e colocando em um tabuleiro para que esfriem e possam ser manipuladas.

Quando não restar nenhuma carne no feijão, retire também a laranja e o ramo de alecrim.

Quarta Etapa:

Assim que as carnes esfriarem, corte-as em pedaços de mais ou menos 2×4 cm. Doure quatro dentes de alho previamente amassado, e misture no feijão, em seguida misture as carnes picadas, misture, e deixe ferver por alguns minutos para que os sabores se juntem formando um só.


Guarnição:

Descasque, lave, e cozinhe o aipim. escorra e corte-os em pedaços de sua preferencia. Reserve.
Lave a couve, pique-as em estilo mineiro e reserve.

Descasque as laranjas, e pique em rodelas.

Ponha uma panela no fogo, e frite os torresmo na sua própria gordura, até ficarem crocantes. Retire e ponha a escorrer.

Frite o aipim, nessa mesma gordura. Retire e ponha a secar em papel próprio para este fim.
Retire um pouco dessa gordura, despeje em uma frigideira, doure uma cebola picadinha, quatro dentes de alho amassados, em seguida refogue a couve, acrescente sal misture bem e retire do fogo.

Derreta a manteiga, coloque uma cebola inteira picada em rodelas. Deixe fritar um pouco e em seguida misture a farinha de mandioca. Mexa, em seguida acrescente a metade do cheiro verde picadinho.


Molho:

Retire meio litro de caldo de feijão da panela, coe, e coloque para ferver junto com as pimentas, a cebola picada, pimentão. Quando levantar fervura, junte o restante do cheiro verde e por ultimo três tomates picadinho.


Ultima etapa:

Modo de servir:

Existem varias maneiras de servir uma boa feijoada, mas recomendamos a maneira usada por nós por ocasião dos vários eventos que temos realizado ao longo dos anos, que é o sistema de carnes separadas, que alem de facilitar a escolha das carnes para os comensais, também revela-se mais chique, pondo em destaque toda excelência da brasileiríssima feijoada.

Veja mais:

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Amor em Minúsucula

O teste da feijoada.

maio 19, 2008

Servida o ano inteiro, a feijoada ganha ainda mais fãs quando a temperatura cai. Basta um ventinho frio para se multiplicar a fila em restaurantes e botecos que preparam a receita. Não por acaso. O prato-símbolo da culinária brasileira é um cozido substancioso de feijão-preto com carnes e embutidos. Diz a lenda que teria surgido nas senzalas, entre os escravos, durante o Império. Pesquisadores como o historiador gaúcho Carlos Augusto Silva Ditadi, do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, contestam essa tese. “Isso é folclore, uma visão romantizada da escravidão”, explica o especialista. “Trata-se de uma variação de um prato de origem portuguesa”, diz J.A. Dias Lopes, diretor de redação da revista Gula. “Feito em Trás-os-Montes, tem o mesmo nome, mas leva feijão-branco.”

Não faltam bons endereços para saborear a autêntica feijoada completa ou “quase”, servida em cumbucas ou em bufês. Para facilitar a escolha do leitor, os críticos de Veja São Paulo visitaram dez restaurantes e dez botecos sem se apresentar e pagaram suas despesas. O teste ocorreu entre a última semana de março e a primeira de maio. No campeão dos restaurantes, o Baby Beef Rubaiyat, no Paraíso, a refeição tem clima de festa. Começa ainda no bar, onde a clientela se serve à vontade de boas batidas, torresmos crocantes e lingüiça de lombo. O Pirajá, em Pinheiros, adota uma receita da carioca Tia Surica, famosa cozinheira e pastora da Velha Guarda da Portela. Confira o ranking dos melhores endereços para fartar-se com uma feijuca.

Fonte: Veja São Paulo

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Pernil de cordeiro é preparado com molho de chocolate.